sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Corticeira Amorim - Saldos de Natal

A 24 de dezembro de 2014, a acção deu uma boa oportunidade de compra. Embora o preço anda à volta dos 3.00€, hoje fez um mínimo de € 2.77.
Não comprei pois tenho-as em carteira e desejo vender um pouco mais acima numa estratégia de comprar e vender este título de baixo free-float.
No entanto, é um bom exemplo de como se poderá ir ganhando com uma estratégia de observação desta acção.

Até breve!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Corticeira Amorim - compra

Hoje comprei ações desta Corticeira Amorim. empresa. Tinha uma ordem válida abaixo do preço de mercado e como o título tem baixa liquidez, acabei por comprar 0,07€ abaixo do meu preço.
Estas acções darão direito ao dividendo de 0,07 € por isso tudo bem com este trade. Penso que poderei tirar proveito em dois sentidos: vender mais tarde alguns %% acima e disfrutar já dos dividendos.
Assim que houverem novas mexidas, darei conta aqui.

Até breve!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Corticeira Amorim - compra & venda

Dia agitado: comprei a 3.10€ da manhã e vendi a 3.15€ logo após o almoço.
Este não é o meu tipo de investimento, pois sou um fã do value investing. Embora, ache que há uma oportunidade neste título, pela sua fraca liquidez e vou tentar lucrar com isso.

Vou tentar fazer isto mais vezes, até ao momento foram três os trades com resultado bem agradável.

Todos os valores que refiro são líquidos de comissões e taxas.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Corticeira Amorim - venda

Hoje vendi minha posição na Corticeira Amorim.
A venda foi a um preço líquido de pouco mais de € 3.14. Lucro líquido: 3,6% (em menos de 2 semanas)

Eu acredito que possa comprar, novamente, mais abaixo e, nesse caso, voltarei ao registo que me valeu este trade. A credito que a empresa está barata e por isso o risco é diminuto.

Tenham um bom fim de semana!

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Corticeira Amorim - Compra

Apenas para deixar a nota que eu sou um acionista Corticeira Amorim, desde ontem.
Comprei ações com preço final 3.03€, incluindo taxas e comissões.

Por esse preço, eu tenho:

P/B: 1.28
PER: 11.2
Taxa de dividendo : 3,96%

Acho que fiz um bom negócio, mas esta é uma açãopeculiar, já que o free-float é baixo. Poderei vender em breve se o preço subir de forma rápida.

Que acham do negócio? Que oportunidades identificaram ultimamente?

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Análise à EDPR - Euronext Lisboa

Informação da empresa

A EDP Renováveis (EDPR) é líder mundial no sector das energias renováveis.

Para mais informações, podemos consultar



A sua actividade é desenvolvida principalmente na Europa (60% das receitas) e na América do Norte (38% das receitas).

Opera num mercado muito regulamentado, logo todos os possíveis ganhos podem ser fortemente afetados por decisões políticas nos países onde tem negócios.

A sua maior acionista é a EDP, sendo que a EDPR é um spin-off daquela que ocorreu por obrigações regulamentares.

Ações

A empresa emitiu 872.308.162 ações e o preço é de cerca de 5,15 €, o que corresponde a uma capitalização de cerca de 4.500M € mercado (ou US $ 5.600M convertido agora)

O free-float Foat é reduzido, apenas 19% das ações estão disponíveis na bolsa.

Agora vou fazer uma análise quantitativa da ação.

Resultados de 2014

(os valores para 2014 são as minhas previsões):

Receita (2014): 1.238.400.000 € (ou 1,42 € por ação; CARG + 6,9% últimos 4 anos)
Capital próprio (2014): 7,05 € (+ 2,8% CARG últimos 4 anos)
EPS (2014): 0,09 € (-5,1% CARG últimos 4 anos)
ROE (2014): 1,2%

Tudo dito, esta é uma ação muito difícil de estudar.
Para mim, está sobre avaliada, mas isto é algo que pode mudar rapidamente caso o ROE aumente. Talvez por ter esta espectativa, a sua cotação esteja nos valores atuais.

Dividendos

Os dividendos foram de 0,04€ em ambos os anos de 2013 e 2014, os únicos anos em que pagos dividendos. A taxa de retorno via dividendos é de cerca de 0,8%, a preços de hoje.

A minha opinião

Segundo os meus cálculos, os valores a que cheguei são estes:

Valor a que compraria sem piscar os olhos : 3,45€
Valor justo: 3,75€
Se ROE = 2%: 4,84 €
Se ROE = 3%: 5,95 €

Enquanto escrevo, a cotação está nos 5,15 €, por isso penso que o investimento é arriscado.

Para os leitores

O que você acharam desta análise?
Foi fácil de ler? Considera-a útil?
Como você se sentiria ao investir nesta empresa após esta análise?

Nota

Eu não tenho este título em carteira nem irei ter a menos que os números melhorem drasticamente.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Desde o meu último post sobre a empresa, a ação passou de 2,95 € para 3,10 € (+ 5%).
Para que fique claro, não comprei nessa altura.

Passemos aos números:

Para um período de 12 meses terminados no final de setembro de 2014, comparando com os 12 meses terminados no final de setembro de 2013, temos:

Receita: + 1,5%
EBITDA: + 7,5%
Lucro: + 31,3%
Capital próprio: + 3,0%

O que significa que, para uma cotação em 3,10 €:

PER: 11,4
P/B: 1,31

Além disso, a empresa vai pagar um dividendo extra de 0,07 € por ação, distribuindo assim algumas da suas reservas pelos acionistas.

Na minha opinião, a Corticeira Amorim pode atingir o valor 3,85€ nos próximos três anos (excluindo dividendos).

Penso que 3.10€ ainda é um bom preço para comprar a ação e esperar que cresça. :)


O que você acha sobre essa empresa? Sabe-lo? E sobre a minha análise, foi simplesmente a ler? Sinta-se livre para comentar e / ou contacte-me.


Disclosure

A empresa tem um free-float muito baixo, pelo que apresenta um risco de liquidez elevado.
Eu não tenho este título na minha carteira, mas posso adicioná-lo nos próximos dias.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Análise à Corticeira Amorim - Dados do final de 2013

Embora bastante atrasada, segue uma análise do género das que vou tentar desenvolver no blog.
A empresa em causa é a Corticeira Amorim, e os dados retirados do seu relatório e contas.

Informação da empresa

Uma das empresas portuguesas mais rentáveis ​​é a Corticeira Amorim. Produz e transforma cortiça, material bem conhecido por todos os tipos de indústrias da construção a componentes da indústria automóvel. componentes do espaço-ônibus!

Mais informação pode ser lida nestes sites

Website da empresa;
Site Yahoo finance;
Site Google finance;
Site da Euronext.

Geograficamente, as receitas provêm de: Portugal (5%), Europa (61,7%), EUA (18,3%), América (ex-USA) (6,8%), Austrália (6,6%) e África (1,6%).

Ações

O capital social da empresa é representado por 133.000.000 de ações e o preço é de cerca de 3,00 €, o que corresponde a uma capitalização bolsista de cerca de 400.000.000€.

As ações disponíveis são poucas, apenas cerca de 10% de todas as ações.
Empresa tem 5,5% do capital.

Vou agora fazer uma análise quantitativa deste ação.

Resultados de 2013

em 2013 os resultados foram:

- Receitas : 542.5M€ ( + 5.5% CARG last 3 years) ;
- EBITDA : 78.1M€ ;
- Lucro : 30.3M€ ( + 12.4% CARG last 4 years) ;
- Capital próprio : 301.7M€ ( + 5.2% CARG last 4 years) ;
- Dívida/EBITDA : 1.30

Resultados de 2013 por ação

- Receitas : 4.08€
- Lucro : 0.228€
- Capital próprio : 2.268€

A 31 de março de 2014 (após a apresentação das contas de 2013)
  • a ação cotava a 2.84€, 25% acima do capital próprio;
  • o número de Graham era 3.34€. 

Dividendos

Foram pagos 0.12€ como dividendo em 2014, o que representa um rendimento de 4.2% baseado no preço de fecho de 31 de março de 2013. 53% dos lucros foram distribuídos.

A minha opinião

Esta ação teria sido uma COMPRA clara no final de março de 2014 e agora está a negociar na faixa de 2,85€/3,00€.

Para mim, a ação pode chegar a 4,10 € nos próximos três anos, dependendo da distribuição de dividendos.

Continua a ser uma oportunidade de compra!

Para os leitores

O que você acharam desta análise?
Foi fácil de ler? Considera-a útil?
Como você se sentiria ao investir nesta empresa após esta análise?

Nota

Não tenho esta ação no meu portfolio, mas posso comprar caso o preço chegue ao intervalo 2,80€/2,85€.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Carteira de ações - 31/09/2014

De 31/03/2014 a 30/09/2014 temos isto:

Carteira : -1.6%
Fundo : -11.9%
PSITR : -23.1%

Performance negativa, a acompanhar o resto dos mercados. Mas ainda assim, tem resistido...

O mês de Outubro está a ser sangrento, vejamos como corre até ao final.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

EDPR E JM : análise do lucro e CP entre 2009 e 2013

No seguimento do post sobre book value de uma empresa e de outro sobre duas empresas em concreto vamos seguir a nossa análise.

No caso, analiso a Jerónimo Martins e a EDPR. Entre 2009 e 2013, tiveram uma variação anual composta de

JM
  • Capital Próprio : +15.5%
  • Lucro : +10.8%
  • Cotação a 31.12.2013 : 14.22€
  • Nº Graham : 5.48€ (potencial de desvalorização de 61%)
  • Minha avaliação : 7.35€ (potencial de desvalorização de 48%)
EDPR
  • Capital Próprio : +3.4%
  • Lucro : -4.6%
  • Cotação a 31.12.2013 : 3.86€ 
  • Nº Graham : 4.93€ (potencial de valorização de 28%)
  • Minha avaliação : 4.22€ (potencial de valorização de 9%)
Ou seja, haveria no final de 2013, um potencial de desvalorização da JM de 55% e um potencial de valorização da EDPR de 19%. (usei a média dos valores)

Hoje, a JM fechou a valer 8.48€ (se incluirmos os 0.30€ de dividendos) e a EDPR 5.19€ (se incluirmos os 0.04€ de dividendos).

Neste período de tempo, a JM desceu 40% e a EDPR subiu 34%

Os mvimentos das cotações seguiram o sentido previsto. Parece haver alguma evidência de que a análise estava correta e a frieza dos números poderiam ter dado bons ganhos no investimento em EDPR.

Sou defensor que esta análise fria dos números leva a bons resultados.

Nota : as duas empresas foram escolhidas ao acaso do PSI20 e nada do que aqui está feito é aconselhamento ou defesa de método de investimento. Qualquer investimento deve ser feito de forma consciente e responsável, após análise de risco/benefício por parte do investidor.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

RCA // Rentabilidade do capital próprio

Escrevi num post anterior como calcular o valor contabilístico de uma ação.

Na realidade, uma consulta rápida ao relátorio & contas de uma cotada permite saber este valor rapidamente.

Surge agora a questão da sua interpretação. Uma das formas de o fazer é comparar o lucro e o capital próprio, isto é: calcular a rentabilidade do capital próprio, ou RCP (ROE é a sigla inglesa).

Para isso, basta fazer:
(lucro) / (capital próprio) x 100

Por exemplo, utilizando os dados referentes ao final do ano de 2013:

Jerónimo Martins:
  • Lucro : 382M€
  • Capital próprio : 1383M€
  • RCP : 27.6%
EDP Renováveis : 

  • Lucro : 135M€
  • Capital próprio : 6089M€
  • RCP : 2.2%
Aparentemente, é bem mais vantajoso ser accionista da JM que da EDPR. Aquilo influencia a escolha de uma destas duas empresas, assim como de qualquer outra que possamos analisar, é, na minha opinião:
  • evolução do lucro e capital próprio nos últimos 3 a 5 anos;
  • perspectiva de evolução futura do negócio;
  • preço a que estão a ser vendidas a acções.
Tudo pontos a serem desenvolvidos num tópico futuro.

Até breve!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Book value ou valor contabilístico

book-value ou valor contabilístico de uma acção é dado por
BV = ( A-P ) / N
onde:
  • A = ativos da empresa
  • P = passivos da empresa
  • N = nº de ações da empresa
Sucintamente, se naquele momento a empresa fosse encerrada, os ativos menos os passivos divididos pelo nº de ações resultariam no valor atribuído a cada ação.

Por exemplo:
  • A = 10.000.000€
  • P = 8.500.000€
  • N = 3.000.000 ações
Então:
BV = ( 10.000.000 - 8.500.000 ) / 3.000.000 = 0.50€

Como interpretar este valor?
  • Caso a empresa esteja em dificuldades, é natural que tenha BV negativo (falência técnica, penso que nem é permitido) ou valor acima da sua cotação. Por exemplo, a Sonae Indústria, tinha BV de 0.91€ a 31/03/2014 e a sua cotação era de 0.70€.
Esta empresa apresenta prejuízos há vários anos, continua a destruir valor para o acionista e o mercado entende que assim continuará.
  • Caso seja uma empresa estabelecida, lucrativa, mas com poucas possibilidades de crescimento, deverá ter uma cotação pouco acima do seu BV. Por exemplo, a EDP tinha BV de 3.18€ a 31/03/2014 e a sua cotação era de 3.37€.
É uma empresa lucrativa mas, nesta altura, o mercado colocava dúvidas na sua capacidade de crescimento dos lucros. Pode ser uma boa oportunidade de investimento se entendermos que a empresa tem capacidade de crescer, mesmo que seja pouco.

  • Caso seja uma empresa estabelecida, lucrativa, mas com boas possibilidades de crescimento, deverá ter uma cotação bastante acima do seu BV. Por exemplo, a Mota-Engil tinha BV de 1.33€ a 31/03/2014 e a sua cotação era de 5.90€.
É uma empresa lucrativa e, nesta altura, o mercado coloca grandes certezas na sua capacidade de crescimento dos lucros, Pode ser uma boa oportunidade de investimento se entendermos que a empresa tem capacidade de crescer muito, embora seja bastante arriscado pois esta sensação poderá revelar-se falsa.

Este post sugere-lhe algum comentário? Até breve!

domingo, 7 de setembro de 2014

CTT e Espírito Santo Saúde - Verão 2014

Nos últimos dias assistimos a mais algumas operações na bolsa portuguesa.

A fatia que restava dos CTT nas mão do Estado foi vendida a 7.25€ por ação.

A E.S.Saúde foi alvo de OPA, a 4.30€ por acção.

Ambos me parecem elevados, mais a E.S.Saúde que os CTT. Nitidamente venderia as ações a estes preços, caso as tivesse.

A E.S.Saúde tem um book-value de 1.81€ e um PER cerca de 23 (à cotação de 4.34€).
OS CTT têm um book-value de 1.67€ e um PER cerca de 13 (à cotação de 7.39€).

quase um ano eu dava um valor de 3.28€ aos CTT e há quase 6 meses um valor de 2.58€ à E.S.Saúde.

Analisando as contas do 1º semestre, actualizo os valores para:
E.S.Saúde = 3.75€
CTT = 4.80€

Quase 50% acima do que tinha já aqui publicado.
Deve ter a ver com conservadorismo a mais na minha forma de chegar aos valores.

Parabéns a quem comprou nas OPV. Ganhou bom dinheiro!

As minhas escolhas face vs mercado - 05/09/2014

Recordo que, acerca do mercado português, uma das formas de comparar o meu método é considerar 5 grupos de acções como a seguir descrevo:
  • TOP(4) : as melhores 4 empresas em cada ano;
  • My(4) : as minhas 4 escolhas em cada ano;
  • Média : média da rentabilidade das empresas que sigo;
  • MyWorst(4) : as 4 piores empresas para investir, pelo meu método, em cada ano;
  • TOP(-4) : as piores 4 empresas em cada ano.
Desde 31/03/2014, as rentabilidades são estas: (inclui dividendos, exclui impostos e comissões)

Best(4)12.08%
My(4)0.45%
Média-7.67%
MyWorst(4)-8.69%
Worst(4)-30.76%

Estas percentagens são atualizadas automaticamente via google e refletem as cotações no momento em que escrevo.

Continuo a ter a carteira acima da média, ligeiramente positiva.

nota: esta carteira é virtual e não reflete a minha carteira real nem encerra qualquer conselho de investimento. 

Carteira de ações - 31/08/2014

De 31/03/2014 a 31/08/2014 temos isto:

Carteira : -3.0%
Fundo : -11.4%
PSITR : -20.5%

A performance é negativa... resta o consolo de ser a menos má que aqui considero...

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Crédito vencido na banca (caso BCP)

Nota: não tenho ações de bancos. Apenas coloco aqui o caso do BCP por ser aquele do qual tenho os dados já recolhidos. Sou cliente BCP via ativobank.pt.

Na verdade, o negócio da banca parece simples.

Recolhe dinheiro dos depositantes que remunera a uma taxa de x%.
Empresta dinheiro a investidores/empresários/particulares e cobra uma taxa de y%.

Enquanto os empréstimos são pagos, com y>x, a margem do banco está assegurada e o negócio decorre sem problemas.

Por definição, de tempos a tempos, há bolhas que rebentam.

No BCP, o ritmo de crédito em incumprimento tem este aspeto, até ao final de 2013:


A taxa de incumprimento está nos 7%.
Não há hipótese de cobrir isto com a margem (y-x)%.
Em 2013, esta taxa era de 1.1%.

Não faço ideia como estão os outros bancos mas, atendendo à dimensão do BCP, aqui estará grande parte da explicação de que

  1. a rentabilidade na banca ainda está longe de acontecer,
  2. há bancos a mais e haverá tendência a desaparecerem ou reduzirem a atividade.
Comentários a estes pontos:
  1. vamos acompanhando e verificando que tal é verdade;
  2. desapareceu o BES, BPN e BPP (por variadas razões), reduziu-se muito o BANIF e os bancos estrangeiros com representações mais pequenas terão tendência a reduzir-se ainda mais (BBVA, Deutsche Bank, Barclays, etc...)
Esta é a minha opinião/perceção acerca desta temática.

Algum comentário ou sugestão? Até breve!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Investir em ações: como e porquê?

Nota: o investimento em ações é arriscado, pode perder-se todo o investimento, como se viu no caso recente do BES.

A resposta certa à pergunta que coloco é: ganhar dinheiro.

No curto prazo, é impossível saber qual é a evolução do preço de uma ação, concentremo-nos no médio e longo prazo.

Ao comprar ações de uma empresa tornamo-nos seus donos. Na proporção do número de ações compradas.

A partir desse momento temos direito a receber os dividendos (se os houver) e estamos expostos à variação do preço das ações na bolsa.

Outras questões a que devemos tentar responder sã as seguintes: conheço a empresa? Os seus bens/produtos/serviços têm qualidade? Acredito que os seus bens/produtos/serviços serão vendáveis e competitivos durante os próximos anos? Sinto-me c onfortável em ser dono desta empresa?

Partindo do princípio que a informação dada pela empresa é correta e verdadeira, podemos analisar uma empresa e perceber se esta é um bom investimento para nós, ou não.

Há uma imensidão de números a analisar mas vou cingir-me apenas a alguns:
  • Vendas
  • Lucro
  • Capital próprio
  • Rentabilidade do capital próprio

O capital próprio é o património dos acionistas ( = ativos - passivos ).

Tão importante como os números em si, preocupo-me mais com a sua evolução.

Os relatórios anuais permitem fotografias a estes números e é com esses que vou continuar este post. Vou dar o exemplo da Corticeira Amorim, com os dados retirados do site pt.investing.com. Esta empresa opera no setor da cortiça, produzindo e transformando-a para as mais diversas aplicações.

Entre 2010 e 2013 (4 anos completos) temos as seguintes variações anuais:
  • Vendas : +5.9%
  • Lucro : +13.9%
  • Capital próprio : +4.0%
  • Rentabilidade do capital próprio : passou de 8.0% para 10.5%

Realço que as percentagens, nos 3 primeiros casos, são anuais. Isto significa que, por exemplo, as vendas aumentaram 5.9% por ano de 2010 a 2013.

Após esta análise  prévia, se a empresa nos parecer viável e de acordo com o investimento que pretendemos, há que verificar se a sua cotação permite que lucremos com a sua compra ou se, pelo contrário, a cotação é demasiado elevada. Por outras palavras: a ação está cara ou barata?

Esta questão fica para um próximo post. 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Matemática e Obrigações do BES

No fim de semana passado, uma pessoa próxima pediu-me para verificar um dos produtos que detinha no BES. São estas obrigações que têm a modalidade de Senior Unsecured. Não tenho (in)formação suficientes para me alongar muito mas, aparentemente, estão garantidas pelo NovoBanco.

Mas não é isso que me traz a este post. Adiante!

Estas obrigações (vou chamar-lhes assim) foram vendidas/criadas pelo BES (sucursal Londres).

Alguns dados: (vou excluir comissões e impostos)

Data inicial : 23/04/2012
Taxa anual : 5%
Preço inicial : 60%
Maturidade : 23/04/2019 (7 anos)
Valor nominal : 50.000€

Isto significa que quem investisse naquele dia 30.000€ ( 60% de 50.000€ ) esperaria receber um juro anual de 2.500€ ( 5% de 50.000€ ) e receber, 7 anos depois, 50.000€.

Resumo: investe 30.000€, recebe 2.500€ (8.3% do investimento inicial) por ano durante 7 anos, na final recebe 50.000€ (valorização do capital de 66.6% ao longo de 7 anos, ou 7.6% por ano).

A taxa interna de rentabilidade esperada nos 7 anos é de 13.8%.

Quem não gostaria de ter acesso a um investimento destes, com retorno alto e garantido?

Vejamos o cenário:

  1. Peço empréstimo de 990.000€, consigo uma taxa de 4,8%;
  2. Consigo que me concedam 14 meses de carência de capital;
  3. Compro 33 obrigações destas, e deposito-as como colateral do empréstimo;
  4. Passados 12 meses, recebo 49.500€ de juros, e pago 47.520€ de juros ao banco;
  5. O banco ajuda-me a não pagar impostos sobre os juros;
  6. Pego nos 1.980€ de diferença e entrego ao banco para pagamento de comissões e serviços prestados;
  7. Passados 2 meses peço ao banco para me vender estas obrigações e há um cliente interessado a quem as vende por 97.5%
  8. Recebo 8.250€ de juros e 1.608.750€ pela obrigações e pago 7.920€ de juros ao banco;
  9. Para arredondar, pago 4.080€ ao banco para pagamento de comissões e serviços prestados e este deposita-me 1.605.000€ na conta.
  10. No mesmo instante, debita-me 990.000€ para amortizar o empréstimo e....................
  11. Fico com 615.000€ na conta, 14 meses depois...
Nada mau!

Bolas, isto terá algo em comum com a realidade?

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Carteira de ações - 31/07/2014

De 31/03/2014 a 31/07/2014 temos isto:

Carteira : -0.6%
Fundo : -11.1%
PSITR : -20.0%

Continuo a beneficiar da não exposição à banca e, por acréscimo, à PT que têm feito correr muito €€ para fora das contas dos respetivos acionistas...

Até breve!

quinta-feira, 24 de julho de 2014

As minhas escolhas face vs mercado - 24/07/2014

Recordo que, acerca do mercado português, uma das formas de comparar o meu método é considerar 5 grupos de acções como a seguir descrevo:
  • TOP(4) : as melhores 4 empresas em cada ano;
  • My(4) : as minhas 4 escolhas em cada ano;
  • Média : média da rentabilidade das empresas que sigo;
  • MyWorst(4) : as 4 piores empresas para investir, pelo meu método, em cada ano;
  • TOP(-4) : as piores 4 empresas em cada ano.
Desde 31/03/2014, as rentabilidades são estas: (inclui dividendos, exclui impostos e comissões)


Best(4)11.54%
My(4)-2.42%
Média-8.59%
MyWorst(4)-7.29%
Worst(4)-31.47%
Estas percentagens são atualizadas automaticamente via google e refletem as cotações no momento em que escrevo.

Continuo a ter a carteira acima da média, infelizmente negativa.

Penso que este exercício está a correr bem e a cumprir aquilo a que me propus. Mostrar que é possível gerir uma pequena carteira de ações sem estar muito preocupado com as variações diárias. E claro, tentar que dê resultado positivo!

nota: esta carteira é virtual e não reflete a minha carteira real nem encerra qualquer conselho de investimento.

Carteira de ações - 23/07/2014

De 31/03/2014 a 23/07/2014 temos isto:

Carteira : -1.1%
Fundo : -4.1%
PSITR : -6.2%

Continua o sobe e desce na bolsa portuguesa. Por ser de pequeníssima dimensão, a agitação em alguns títulos (banca e PT, principalmente) reflete-se no comportamento global.

A minha carteira não tem (nem analiso) ações da banca e, por isso, tem estado mais imune a estas variações tão expressivas.

Até breve!

sexta-feira, 4 de julho de 2014

As minhas escolhas face vs mercado - 04/07/2014

Recordo que, acerca do mercado português, uma das formas de comparar o meu método é considerar 5 grupos de acções como a seguir descrevo:
  • TOP(4) : as melhores 4 empresas em cada ano;
  • My(4) : as minhas 4 escolhas em cada ano;
  • Média : média da rentabilidade das empresas que sigo;
  • MyWorst(4) : as 4 piores empresas para investir, pelo meu método, em cada ano;
  • TOP(-4) : as piores 4 empresas em cada ano.
Desde 31/03/2014, as rentabilidades são estas: (inclui dividendos, exclui impostos e comissões)


Best(4)12.20%
My(4)1.37%
Média-5.24%
MyWorst(4)-0.66%
Worst(4)-27.50%

Carteira de ações - 30/06/2014

Desde 31/03/2014 temos isto:

Carteira : -0.9%
Fundo : -4.3%
PSITR : -6.0%

Este últimos dias têm sido de montanha russa. A carteira não pode ter ações da banca. É um negócio cujos contornos me levam a custar a analisar o valor das ações. Daí que tenha optado por as excluir.

Até breve!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

As minhas escolhas face vs mercado - 19/06/2014

Recordo que, acerca do mercado português, uma das formas de comparar o meu método é considerar 5 grupos de acções como a seguir descrevo:
  • TOP(4) : as melhores 4 empresas em cada ano;
  • My(4) : as minhas 4 escolhas em cada ano;
  • Média : média da rentabilidade das empresas que sigo;
  • MyWorst(4) : as 4 piores empresas para investir, pelo meu método, em cada ano;
  • TOP(-4) : as piores 4 empresas em cada ano.
Desde 31/03/2014, as rentabilidades são estas: (inclui dividendos, exclui impostos e comissões)


Best(4)12.74%
My(4)1.82%
Média-1.30%
MyWorst(4)2.76%
Worst(4)-20.65%

Carteira de ações : 13/06/2014

Desde 31/03/2014 temos isto:

Carteira : +2.8%
Fundo : -0.7%
PSITR : -3.2%

Tem resistido, a carteira, a uma performance acima do fundo e do índice. Pode ser que um dia tenha capital para fazer disto a minha carteira real :)

segunda-feira, 2 de junho de 2014

As minhas escolhas vs. mercado - 02/06/2014

Recordo que, acerca do mercado português, uma das formas de comparar o meu método é considerar 5 grupos de acções como a seguir descrevo:
  • TOP(4) : as melhores 4 empresas em cada ano;
  • My(4) : as minhas 4 escolhas em cada ano;
  • Média : média da rentabilidade das empresas que sigo;
  • MyWorst(4) : as 4 piores empresas para investir, pelo meu método, em cada ano;
  • TOP(-4) : as piores 4 empresas em cada ano.
Desde 31/03/2014, as rentabilidades são estas: (inclui dividendos, exclui impostos e comissões)


Best(4)10.57%
My(4)2.79%
Média-2.23%
MyWorst(4)-1.59%
Worst(4)-16.85%

Carteira de ações - 30/05/2014

Desde 31/03/2014 temos isto:

Carteira : +2.1%
Fundo : -2.5%
PSITR : -5.0%

A simplicidade do meu método não para de me surpreender. Pena não ser esta uma carteira real, apenas um exercício sobre algo que gosto de acompanhar: a bolsa! :)

Sugestão de leitura:

domingo, 18 de maio de 2014

Carteira de acções - 16.05.2014

Desde 31/03/2014 temos isto:

Carteira : -1.7%
Fundo : -6.2%
PSITR : -9.0%

Assim, continua o bom comportamento face aos concorrentes.

Fica a sugestão de leitura para os próximos dias:

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Como se comporta o método face ao mercado?

Neste blog pretendo, de alguma forma, mostrar que o investimento em acções não o bicho-de-sete-cabeças que muitas vezes fazem crer.

Estou convencido, aliás, que cada vez mais será necessário face às alterações que sempre ocorrem. Nomeadamente, no sistema de segurança social que acredito vá evoluir para algo que faça o subscritor ser mais responsável por aquilo que pretende do sistema e não ficar inteiramente à sua mercê.

O investimento em acções proporciona, pelo menos historicamente, um retorno interessante e que pode ser muito sustentado se atendermos aos dividendos.

A política de distribuição e a sua regularidade (porque não se distribuem trimestralmente em vez de anualmente? e porque o bolsa não é mais democratizada?) são tema para outro tópico.

Quero aqui, agora, mostrar o resultado dos investimentos no período 31-03-2009 a 31-03-2013, não inclui dividendos, comissões e impostos.
Para aquilo que quero, criei 5 itens:
  • TOP(4) : as melhores 4 empresas em cada ano;
  • My(4) : as minhas 4 escolhas em cada ano;
  • Média : média da rentabilidade das empresas que sigo;
  • MyWorst(4) : as 4 piores empresas para investir, pelo meu método, em cada ano;
  • TOP(-4) : as piores 4 empresas em cada ano.



As rentabilidades anualizadas, nos 4 anos em análise, foram estas:

  • TOP(4) : + 56.7 % ;
  • My(4) : + 15.2 % ;
  • Média : + 11.4 % ;
  • MyWorst(4) : + 2.8 % ;
  • TOP(-4) : - 24.0 % .
Algumas considerações:
  • as escolhas do método têm-se revelado acertadas, se atendermos à média das rentabilidades. Quase 4 pontos percentuais acima da média é muito significativo no longo prazo. Neste exemplo, em 4 anos, a diferença é de 226€ por cada 1000€ de investimento. Atente nestes números só por 30 segundos. É muito, não é?
  • as indicações que o método dá acerca das piores onde investir tem sido, também, bastante fiável.
  • uma estratégia de long nas My(4) e short nas MyWorst(4) não teria tido melhor resultado (+12.6%), no entanto seria acima da média e reduziria em 40% a volatilidade das rentabilidades obtidas.
Concluindo, um método racional de investimento reduz muito os riscos e é benéfico para um investidor, quaisquer que sejam a sua capacidade financeira e os seu objetivos.

sábado, 3 de maio de 2014

Carteira de acções - 30-04-2014

No fecho do mês de Abril, as rentabilidades vão assim:

De 15/04/2014 a 30/04/2014

Carteira : +3.2%
Fundo : +3.4%
PSITR : +3.8%

Não foi um comportamento brilhante nesta 2ª quinzena de abril, mas não é esse o objetivo.

Desde 31/03/2014 temos isto:

Carteira : +2.6%
Fundo : -1.2%
PSITR : -1.9%

Assim, continua o bom comportamento face aos concorrentes.


Fica a sugestão de leitura para os próximos dias:



Outras sugestões, da área financeira, na amazon:

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Carteira de acções - 15-04-2014

Decidi atualizar este blog, com a carteira saída do meu sistema mais regularmente.
Assim, após a revisão temos as rentabilidades seguintes:
de 31/03/2014 a 15/04/2014

Carteira : -0.9%
Fundo : -4.5%
PSITR : -5.5%


Sugestão de leitura:

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Carteira - 4ª revisão - 31 de março de 2014

(tinha vários erros nos cálculos e das empresas indicadas em cada ano. Hoje revi tudo e agora está tudo OK)

Lembro que no período 31/03/2013 a 31/03/2014, as minhas escolhas tinham sido:
  • Corticeira Amorim : +47.00%
  • Sonae COM : +35.47%
  • EDP : +48.21%
  • Semapa : +54.74%
(entre parêntesis as rentabilidades no período, incluindo dividendos)

E os valores acumulados:

31/Março/2014Valor%%_changeXTIR
Carteira17,771.39€+45.8%15.5%
Fundo13.2657€+33.1%-1.4%
PSITR13,087.85+18.6%-0.8%
(quadro corrigido a 11/04/2014)

Parece que o método consegue performances bem acima do mercado.
A ver como se comporta este ano.

Bons investimentos!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Comportamento das minhas escolhas vs. mercado

As minhas escolhas são feitas no final de março de cada ano, com referência aos resultados do ano civil anterior (as médias são aritméticas).

Assim, recordando, no final de março de 2010 a carteira estava assim:
  • Mota-Engil
  • Semapa
  • EDP 
  • Corticeira Amorim
neste período:
  • média da rentabilidade das empresas que sigo: + 2.18%,
  • média da rentabilidade das empresas que escolhi: - 5.60%, (corrigido)
  • média da rentabilidade das melhores 4 empresas: + 10.03%,
  • média da rentabilidade das piores 4 empresas: - 42.23%.
O que significa que estive bastante abaixo da média...

No final de março de 2011 renovou-se para:
  • Altri
  • Semapa
  • Portucel 
  • Corticeira Amorim
(curiosamente, sectorialmente pouco diversificadas) e, neste período:
  • média da rentabilidade das empresas que sigo: - 19.78%,
  • média da rentabilidade das empresas que escolhi: - 13.41%,
  • média da rentabilidade das melhores 4 empresas: + 10.03%,
  • média da rentabilidade das piores 4 empresas: - 42.23%.
O que significa que estive cerca de 6.3p.p. acima da média, mas ainda assim negativo.

Depois, no final de março de 2012 transformou-se em:
  • Sonae_COM
  • EDP
  • Mota-Engil 
  • Corticeira Amorim
e, neste período:
  • média da rentabilidade das empresas que sigo: + 26.53%,
  • média da rentabilidade das empresas que escolhi: 47.51%,
  • média da rentabilidade das melhores 4 empresas: + 60.21%,
  • média da rentabilidade das piores 4 empresas: - 8.99%.
Um ano em que as escolhas foram quase um pleno!

Entretanto, no final de março de 2013 a carteira ficou assim:
  • Sonae_COM
  • EDP
  • Semapa
  • Corticeira Amorim
e, neste período:
  • média da rentabilidade das empresas que sigo: + 25.44%,
  • média da rentabilidade das empresas que escolhi: + 46.36%,
  • média da rentabilidade das melhores 4 empresas: + 113.37%,
  • média da rentabilidade das piores 4 empresas: + 7.12%.
neste ano, mesmo escolhendo as 4 piores o retorno teria sido positivo... 
A minha escolha teve um desempenho bem acima da média!

Em breve, actualizo com a comparação com o índice e com o fundo.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Carteira Virtual - Revisão anual

De 31/03/2013 a 31/03/2014 tinha a carteira 100% investida em

  • Corticeira Amorim
  • SonaeCOM
  • EDP
  • Semapa

A minha análise indicou que os 4 títulos que melhor comportamento terão no período 31/03/2014 a 31/03/2015 são, pela ordem ditada pelo sistema...

segunda-feira, 31 de março de 2014

Empresas em análise - Carteira virtual - 2

Hoje será o dia de referência para a revisão da carteira.
No entanto, faltam-me os dados da Cofina, Mota-Engil e Portucel. Assim que os consiga recolher farei update a este blog.

O que me falta é o capital próprio referente a 31.03.2014. Se alguém me quiser enviar ou colocar aqui esses dados, agradeço.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Empresas em análise - Carteira virtual

No meu exercício, considero as empresas seguintes: ALTRI, COFINA, Corticeira Amorim, EDP, EDPR, GALP, Jerónimo Martins, MOTA ENGIL, PORTUCEL, PT, REN, SEMAPA, SONAE, SONAE_COM, SONAE_IND, ZON, CTT.

Ainda considero a

  • SonaeCom
porque tenho os dados todos no ficheiro.
A

  • SonaeInd
não deveria estar aqui por apresentar prejuízos sucessivamente. Por este facto, nunca irá aparecer no top das empresas a investir, daí também não ter grande problema estar no ficheiro.
A

  • PT
é sempre difícil de analisar pois está constantemente com itens não recorrentes a afectar os resultados. Aparece nos primeiros lugares pois engana muito as métricas que considero.

Por azelhice ou ainda não estarem disponíveis, faltam-me os dados de

  • Mota-Engil
  • Portucel
  • Cofina
para poder completar a análise às melhores acções para os próximos 12 meses.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Carteira - 4ª revisão - 31 de março de 2014 - Comentário

Tentarei, no próximo dia 31, dar conta das alterações propostas a esta carteira (a carteira não é real, no sentido em que não a tenho entre os meus investimentos).
Estou a tentar refinar o método de escolha das acções e aqui trarei apenas o resultado final.
Não nada de muito sofisticado, até é bastante racional.
Serve apenas de exercício para satisfazer o meu gosto pelos mercados financeiros.

Até breve!

Tem acompanhado o blog? Alguma sugestão?

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Carteira - situação actual

Iniciei aqui um teste a um sistema para a escolha de acções portuguesas.
A carteira foi criada com 10.000€, investida em 4 títulos, sendo revista a 31 de Março de cada ano.
Desde março de 2013 que a carteira é constituída por
  • Corticeira Amorim
  • Sonae Com
  • Semapa
  • EDP

No primeiro ano, as rentabilidades da carteira e dos dois benchmarks foram: 
  1. PSITR : +0.6%
  2. Carteira : -1.8%
  3. Fundo Caixagest Portugal : -8.9%
e a carteira revista a 31/03/2011.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

OPV da Espírito Santo Saude - Post_2

Escrevi aqui que iria analisar esta empresa. Após analisar os relatórios e contas desta empresa, disponíveis na sua página web, uma avaliação conservadora dá-me um valor de 2.58€.

A acção foi admitida à bolsa a 3.20€, por isso tenho de admitir que foi bem vendida.

Penso que o meu valor mais baixo se deve, principalmente, à fraca taxa de crescimento do capital próprio e à grande necessidade de investimento e de fundo de maneio.

A geração de lucro a nível aceitável ainda terá de esperar, a meu ver.

O grupo Espírito Santo aproveitou uma janela de oportunidade e distribuiu o risco desta empresa no mercado. Fez bem. Quem comprou, penso que ainda vai demorar até ter o retorno esperado.

Cotação hoje: 3.26€ (PER 24) Penso que ainda está sobreavaliada.

Comprou acções desta empresa? Qual o seu motivo? Qual a sua avaliação desta empresa?

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Poupança e investimento - Fundos de Investimento - Introdução (parte 2)

Continuando o que aqui escrevi sobre fundos, vejamos como diversificar uma carteira utilizando este instrumento.
Apenas como ilustração, utilizarei os fundos e os dados disponíveis na caixagest, que é a gestora de fundos da CGD.
Suponhamos que quero uma carteira diversificada em ativos com vários perfis de risco e que chego à conclusão que uma boa diversificação para mim é esta:

  • risco baixo : 25%
  • risco médio : 25%
  • risco alto : 50%
(teoricamente, um risco maior dá a possibilidade de um retorno maior)

E defino uma carteira com os fundos seguintes:
  • Activos Curto Prazo - risco baixo : 25%
  • Obrigações Mais - risco médio : 25%
  • Acções Portugal - risco alto : 25%
  • Acções Europa - risco alto : 25%

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Poupança e investimento - Fundos de Investimento - Introdução (parte 1)

Aqui introduzi a temática dos produtos de investimento ao dispor dos pequenos investidores.

Os fundos de investimento são entidades autónomas dos bancos que os comercializam, e permitem o acesso a produtos nos quais o investimento direto por parte de pequenos investidores não é aconselhado. Isto sucede, a meu ver, por duas razões essenciais: comissões de negociação dos produtos demasiado elevada e o próprio desconhecimento desses produtos.

Um fundo de investimento agrega dinheiro de vários investidores,

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Poupança e Investimento - Produtos disponíveis

Quando se pensa em investir num ativo financeiro, uma pergunta surge logo. Em qual?

Existem vários, entre os quais:

  1. Depósitos a prazo
  2. Certificados de Aforro e de Poupança Mais
  3. Seguros de Capitalização
  4. PPR
  5. Fundos de Investimento
  6. Obrigações
  7. Acções

Hoje irei escrever acerca das características de alguns deles

sábado, 18 de janeiro de 2014

Carteira - 3ª revisão - 31 de março de 2013

De 31/03/2012 a 31/03/2013 tinha a carteira 100% investida em

  • Corticeira Amorim
  • SonaeCom
  • Mota-Engil
  • EDP
Neste anos, os títulos tiveram o comportamento seguinte: (inclui dividendos)
  • Corticeira Amorim: 50,73%
  • SonaeCom: +40,13%
  • Mota-Engil: 61,05%
  • EDP: 19,22%

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Preço-alvo dos CTT - Jan/2014

Sobre a OPV dos CTT escrevi aqui e aqui.

Hoje saiu uma notícia curiosa, em que se dá conta do preço alvo para as acções dos CTT de 7.12€. Tendo em conta que estas estimativas costumam ser a 1 ano e a cotação neste momento está em torno dos 6.25€, o potencial de valorização é da ordem dos 14%, ou 29% se atendermos ao valor da venda em bolsa.

Fica a pergunta: fomos burlados quando vendemos os CTT a 5.52€ ou há algo que me está a escapar?

Mesmo sem resposta, fica a impressão de que o encaixe para o Estado podia ter sido um pouco maior.

De qualquer modo, continuo a achar que a avaliação dos CTT saiu muito acima do valor da empresa e que foi bem vendida ao preço que acabou por ser fixado. Esta época de euforia nas bolsas foi benéfica para os contribuintes.

Até breve!

Nota : não tenho acções dos CTT.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

OPV da Espírito Santo Saude - Post_1

Num mercado de capitais tão pequeno e fechado como o português, tem-se assistido a movimentações tão benvidas quanto pouco habituais.

Os CTT, sobre os quais escrevi aqui e aqui, analisados, deram o arranque e agora, aproveitando o bom momento dos mercados acionistas em geral, está a caminho do PSI20 mais uma empresa: a Espírito Santo Saúde.

Naquilo que me for possível, acompanharei aqui o lançamento desta empresa na bolsa.

Até já!