Apenas como ilustração, utilizarei os fundos e os dados disponíveis na caixagest, que é a gestora de fundos da CGD.
Suponhamos que quero uma carteira diversificada em ativos com vários perfis de risco e que chego à conclusão que uma boa diversificação para mim é esta:
- risco baixo : 25%
- risco médio : 25%
- risco alto : 50%
(teoricamente, um risco maior dá a possibilidade de um retorno maior)
E defino uma carteira com os fundos seguintes:
- Activos Curto Prazo - risco baixo : 25%
- Obrigações Mais - risco médio : 25%
- Acções Portugal - risco alto : 25%
- Acções Europa - risco alto : 25%
Para efeitos de ilustração, suponhamos que faço um investimento a 17 de fevereiro de 2009, e hoje resgato os fundo. Investimento passivo, sempre com a mesma carteira ao longo dos 5 anos.
Resultado, ao fim dos 5 anos:
- Activos Curto Prazo - risco baixo : + 6.87%
- Obrigações Mais - risco médio : +31.80%
- Acções Portugal - risco alto : +15.63%
- Acções Europa - risco alto : +47.79%
A carteira valorizou 25.5%, ou sejam, 4.7% anualizado.
Estas rentabilidades são líquidas de comissões e impostos.
Para um investimento passivo, não me parece nada mal.
Um investimento em certificados de aforro, que não tem risco (ou não deveria ter, num mundo ideal) teria rendido 1.6% anualmente.
A diferença de rentabilidade é um prémio para o risco assumido com os fundos.
É claro que se podia ter ganho mais se tivessemos acertado numa data de resgate mais cara ou numa data de subscrição mais barata, mas nas decisões de investimento nunca temos certezas.
Também podíamos ter escolhido outra gestora de fundos, em que os resultados podiam ter sido melhores, ou outros fundos até de gestoras internacionais.
Mas o que quero ilustrar é que, com diversificação e disciplina, é possível ter bons retornos para as nossas poupanças e, deste modo, ter um melhor nível de vida no futuro.
O que achou deste post? Sugere-lhe alguma questão?
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